Tratamento dedicado e humanizado

Sorrir é fundamental e necessário. Um sorriso harmônico, funcional e indolor reflete na auto-estima, o que por consequência reflete no convívio social e profissional e assim, na qualidade de vida do paciente

O que é OFM?

A Ortopedia Funcional dos Maxilares (OFM) é uma especialidade da Odontologia que busca detectar e corrigir o desenvolvimento incorreto infantil, preparando a boca da criança para receber adequadamente a dentição permanente. Ela diagnostica, previne, controla e trata os problemas de desenvolvimento de face, além de remover interferências indesejáveis durante o crescimento, gerando boas posições dentárias, sejam funcionais e/ou estéticas.

A Ortopedia Funcional dos Maxilares atua em todas as idades, objetivando a melhor eficiência mastigatória. Os aparelhos ortopédicos estimulam funcionalmente o sistema mastigatório, buscando uma resposta mais fisiológica no organismo, através de estímulos semelhantes aos que a função adequada de língua, respiração, selamento labial e mastigação deveriam ter feito se assim existissem. Atualmente, devido à falta de amamentação natural, ao grande número de respiradores bucais, à mastigação desequilibrada e unilateral e de alimentos mais industrializados (fáceis de mastigar), uso de chupetas (bico), há um grande número de crianças com atrofia funcional, o que torna imprescindível a atuação do dentista Ortopedista, objetivando atingir ou restaurar o equilíbrio do aparelho mastigatório, proporcionando boa função. Há relação entre alteração de comportamento em crianças com problema de disfunção da ATM (Articulação Têmporo Mandibular) e outros problemas de dor nos dentes/cabeça com irritação e distúrbio de atenção. Hábitos nocivos orais, ao longo do desenvolvimento infantil, podem alterar o padrão normal de crescimento facial e o desempenho de funções mastigatórias. Dentes mau posicionados são fruto de uma falta de espaço, que é consequência de uma falta de função adequada. Afinal, o crescimento ósseo é modulado pelos músculos, língua, lábios, bochecha, tegumento, mucosas, tecido conjuntivo, nervos, vasos sanguíneos, espaços aéreos, faringe, cérebro, amígdalas e adenoides.

Problemas possíveis de serem resolvidos com Ortopedia

Mordida aberta anterior (espaço aberto entre os dentes superiores e inferiores mesmo com a mordida encaixada); retrusão mandibular (mandíbula para trás, classe II); protrusão mandibular (mandíbula para frente, classe III); sobremordida (trespasse exagerado dos dentes superiores por sobre os inferiores quando da mordida encaixada); inclinação de dentes exagerada (para frente ou para trás); mordida cruzada (dentes inferiores, ao encaixar a mordida ficam por fora dos superiores, quando deveria, pelo normal, ser o contrário); palato ogival (“céu da boca” estreito), posição dentária inadequada (dentes tortos ou em posições erradas), falta de espaço para todos os dentes (após crescimento para resolver este problema provavelmente só com extrações dentárias), lábios que ficam abertos, língua que fica baixa ou entre os dentes, apneia do sono, bruxismo, dores de cabeça, zumbidos no ouvido, assimetria facial, melhora da deglutição atípica (maneira errada de engolir), aumento da abertura bucal limitada, correção do perfil da face, melhora da posição de cabeça em relação ao pescoço e coluna vertebral, correção da posição alterada dos discos da ATM através do aumento dos espaços articulares.

Qual a idade certa para fazer o tratamento com Ortopedia Funcional dos Maxilares?

A correção de uma malformação deve ser iniciada bem precocemente porque na criança se consegue respostas rápidas por estar em período de crescimento ativo e assim, podemos evitar inclusive, muitas extrações dentárias de dentes permanentes por falta de espaço em uma boca pequena. Entre 5 e 7 anos, e na fase de surto de crescimento da adolescência então, os resultados são facilmente obtidos, se o paciente for colaborador. O desenvolvimento da boca precisa ser acompanhado até a puberdade (enquanto existe crescimento), através de aparelhos ou ajustes na mordida e deve ser controlado até a velhice. Quanto mais jovem o paciente, melhores são os resultados devido ao crescimento, já que os dentes permanentes já erupcionam (nascem) em uma boca preparada para eles, em posição certa nas suas bases ósseas, trazendo estabilidade à estas posições.

Tratamento com OFM

O tratamento ortopédico pode ser realizado em qualquer idade, já que a plasticidade óssea comandada pelo cérebro permite remodelamento ósseo durante toda a vida. A forma adequada leva a uma função adequada e a função adequada continua levando à uma forma adequada e assim o sistema vai se mantendo saudável. A Ortopedia Funcional dos Maxilares equilibra as arcadas dentárias com as ATMs, ossos e musculatura, levando a uma mordida equilibrada tanto estática como em funcionamento.

O acompanhamento nas manutenções proporciona avaliação/revisão dos dentes, bem como instrução correta de bons hábitos de higiene oral, prevenindo também cáries e doenças de gengiva. Além disso, deixa os pais a par de conhecimentos importantes do correto desenvolvimento da boca e dos dentes permanentes e quando e por que precisamos intervir.

Tratamento com Ortopedia Funcional dos Maxilares

A maloclusão (encaixe errado da mordida), surge desde cedo por fator genético, hábitos errados, pouco uso dos dentes na mastigação. Se o problema surgir na criança e não for tratado, este crescerá com o crescimento da criança e com isso comprometerá a dentição permanente. Músculos em más posições não mantém posição dentária estável, porque são determinantes da posição horizontal e vertical dos dentes. E, a função mandibular ideal resulta em um relacionamento harmonioso entre músculos da região. Um aparelho ortopédico (móvel), escolhido dentre vários tipos existentes para seu objetivo específico de tratamento de cada paciente, estimula palato (“céu da boca”), gengiva, bochecha, língua, dentes e ATM. Estes estímulos são enviados ao cérebro que, por sua vez, fará crescimento e remodelação óssea, redirecionando o crescimento facial incorreto, minimizando/eliminando a necessidade de tratamentos complexos durante a dentição permanente como cirurgias de maxila e de mandíbula e favorecendo a correção ortodôntica (correção com aparelho fixo) se esta ainda for necessária.

Tratamento de ronco e apneia do sono

A apneia é uma obstrução das vias aéreas por alguns instantes durante o sono, fechando a passagem de ar e impedindo assim, a respiração nestes instantes. A indicação do tratamento é multidisciplinar, necessitando da avaliação do dentista e do médico especialista em sono. Aparelhos ortopédicos podem servir de opção de tratamento para ronco e apneia do sono, quando diagnóstico adequado feito por exames apropriados para avaliar a gravidade da apneia como: anamnese, exame clínico e exame de polissonografia que resulte em número leve até moderado de apneias.

A importância da respiração adequada

Uma respiração ruim pode causar enorme prejuízo à saúde e às estruturas da face, podendo projetar a cabeça anteriormente (afetando a postura da coluna vertebral), ocasionar lábios ressecados e entreabertos, queda no desenvolvimento escolar, alterar postura corporal, causar olheiras profundas, sonolência diurna, face alongada, ronco. A respiração bucal altera a posição de língua e de lábio, o que altera crescimento ósseo (crescimento de mandíbula, largura de maxila) e dentário no paciente, inclinam dentes erradamente e instabilizam a musculatura. Adenoides e amígdalas aumentadas, assim como alergias respiratórias causam hábito de respiração bucal.

Chupar dedo, bico e o uso da mamadeira fazem mal?

Estes hábitos podem causar problemas no desenvolvimento dos ossos da face e dos dentes, como dentes inclinados para fora, mordida aberta, língua baixa/ deglutição e fala alteradas.

A DRA. ROSSANA TRANSFORMOU COM ORTOPEDIA FUNCIONAL DOS MAXILARES A PEQUENA BOQUINHA DE MEU FILHO EM UM LINDO BOCÃO, COM UM SORRISO LINDO E PRINCIPALMENTE SAUDÁVEL.

Dirce Mendes Darski, mãe do Guilherme
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O que é ATM?

A ATM, articulação próxima ao ouvido, é um sistema dinâmico que precisa adaptar-se às cargas advindas das funções executadas pela boca, sejam funções estas corretas, cuja boca está adaptada para realizar como mastigação, fala, deglutição (ato de engolir), ou parafunções, que são as funções inadequadas, como bruxismo (ranger ou apertar dentes), onicofagia (roer unhas), mordiscar lábios, bochechas ou língua.

A Articulação Têmporo-Mandibular (ATM) é uma articulação tão pequena quanto complexa, além de ser uma das mais exigidas do corpo humano. Por isso abrange estudo interdisciplinar entre cirurgiões-dentistas, médicos (otorrinolaringologistas, traumatologistas, reumatologistas, pediatras, neurologistas e clínicos gerais), além de fisioterapeutas, quiropraxistas/osteopatas e psicólogos, cada um contribuindo para o correto diagnóstico e ideal tratamento. Assim, quanto mais precoce a detecção do problema, mais evitamos complicações que mais adiante poderão diminuir bem estar e qualidade de vida do paciente. É composta basicamente pelo osso temporal (osso fixo do crânio), pelo osso mandibular (osso móvel da face), disco articular, músculos que a fazem funcionar e ligamentos que limitam movimentos tentando evitar deslocamentos, além do líquido sinovial que lubrifica a articulação, bem como outros componentes não menos importantes. Sua estabilidade depende da posição da mandíbula e da relação que o crânio estabelece com a face e com a coluna cervical. Sua posição e função são suportadas pela integração entre músculo e oclusão dentária (mordedura). A mandíbula participa ativamente de funções indispensáveis para a vida, como mastigação, deglutição, respiração e fala e, seu correto posicionamento espacial, bem como corretos movimentos, são essenciais para uma boa relação da cabeça com o pescoço e, consequentemente, boa postura de todo o corpo, já que somos feitos de cadeias musculares, ou seja, todos os músculos do corpo estão interligados, da cabeça aos pés.

As disfunções/patologias da ATM

As disfunções (mau funcionamento) e patologias (doenças) desta articulação são provenientes de um desequilíbrio deste sistema, resultado de um uso inadequado das suas estruturas, o que predispõe problemas em todos os seus componentes. Interferências no crescimento e desenvolvimento da ATM geradas por uma oclusão (mordedura) inadequada, bem como a instabilidade anatômica e funcional também geram desequilíbrio. Quando a mandíbula está fora da posição ideal, pode-se ter alteração da posição da cabeça em relação ao pescoço e, consequentemente, em toda a coluna. A oclusão correta apresenta contatos simultâneos e uniformes em todos os dentes, o que traz estabilidade para a mandíbula. Se não for assim, as interferências no encaixe dos dentes inferiores com os superiores prejudicarão todo o sistema articular e muscular da face, além de gerar problema em todas as áreas/especialidades da odontologia, já que estas especialidades precisam andar em harmonia com os músculos e com a articulação. Uma disfunção/patologia da ATM, ou seja, uma boca que funciona mal, pode acarretar em aumento da perda óssea de um dente (Periodontia), pode mudar de posição dentes pós-tratamento ortodôntico (Ortodontia pode perder estabilidade por função inadequada), um dente sem cárie pode doer a ponto de ter de tratar canal por trauma gerado pela disfunção (Endodontia), um implante pode afrouxar pelo excesso de força (Implantodontia), uma prótese pode vir a sofrer fratura ou desgaste (Prótese), uma restauração pode cair ou fraturar (Dentística). Assim, pode-se ver que um bom funcionamento da ATM pode refletir diretamente na qualidade de vida do paciente e, qualidade de vida, traz felicidade.

Sinais e sintomas das disfunções/patologias da ATM

Embora a dor seja uma forma de o organismo comunicar que algo está errado, é uma situação extremamente desconfortável. E, estas disfunções/patologias podem apresentar vários tipos de dor, sejam elas: dor na mandíbula, dor nos ouvidos, dor de cabeça, dor e dificuldade na mastigação e na fala, dor na nuca/coluna cervical e pescoço, dor na sobrancelha, dor atrás dos olhos, dor nos ombros, dores musculares na face. Além disso, também podem apresentar dificuldade de abrir e fechar a boca, alteração nas trajetórias de abertura e fechamento bucal, bruxismo (seja este cêntrico que é o apertamento ou excêntrico que é o ranger), estalos/ruídos na ATM, ouvido tamponado/zumbido ou sensação de surdez temporária, vertigem/tontura, desgaste/trincas/fraturas em dentes, retrações de gengiva. Existem pesquisas que indicam que cerca de 70% da população tem pelo menos um sinal ou sintoma de disfunção/patologia da ATM.

Pacientes com predisposição e causas das disfunções/patologias da ATM

Pacientes com histórico de reumatismo na família e outras doenças autoimunes, infecções frequentes de ouvido e garganta (bactérias), respiradores bucais, onicófagos (roedores de unhas), pacientes com hábitos de mordiscar bochechas, lábios, objetos como lápis/canetas, pacientes que tenham sofrido algum trauma como uma batida na cabeça durante o crescimento, que tenham histórico de alguma restauração ter ficado “alta”, que mascam muito chiclete, que tenham um encaixe inadequado da mordida gerando assim uma interferência. A associação destes com fatores emocionais como stress, depressão e ansiedade pode agravar o quadro.

O bruxismo (conceito, causas, sinais e sintomas)

A ansiedade, a sobrecarga e exigências são comuns na sociedade em que vivemos atualmente devido a tantas responsabilidades, desafios, metas, conflitos pessoais e outros. Como já mencionado antes, o bruxismo, seja ele excêntrico (ranger os dentes) ou cêntrico (apertar os dentes) é uma parafunção (função inadequada) que apresenta várias causas como genética, fatores psicológicos como ansiedade, oclusão (mordedura) inadequada e, em alguns casos, as causas podem ser neurológicas, mentais, consequência de uso de alguns antidepressivos e transtorno do sono. O bruxismo pode acontecer durante o dia ou à noite, tanto em adultos quanto em crianças. Pacientes que sintam ranger de dentes; ou sintam dentes encostados por muito tempo; ou que façam sons com a boca notados por pessoas próximas; que tenham microdespertares durante o sono (dificultam chegada ao sono REM, que é um sono por demais reparador); dor ou desconforto/cansaço dos músculos da face; dores de cabeça; rigidez mandibular; hipersensibilidade dos dentes a alimentos frios, ou líquidos, ou ar; dentes doloridos; sensação de dentes amolecidos; desgaste de dentes; que apresentem ferimentos em língua, lábios ou bochechas; dor forte em algum dente que não apresente cárie; cervicalgia (dor na coluna cervical); sono que não descansa; cansaço; aumento de problema periodontal (perda óssea ao redor dos dentes); desgastes dentários; dentes quebrados ou trincados, têm uma grande chance de estarem fazendo bruxismo. Uma musculatura hiperativa/tensa e desordenada pode deslocar os discos da ATM, deformando suas estruturas. 80 a 90% da população apresentam sinais e sintomas de bruxismo, sendo que somente 10% dos adultos e 5% das crianças são conscientes de fazê-lo.

O tratamento da ATM

Buscamos muito por qualidade de vida nos dias de hoje. O paciente deve ser avaliado e tratado, em uma visão odontológica, como uma mandíbula que está dentro de uma cabeça, que por sua vez está apoiada em uma coluna vertebral, que está dentro de um corpo. O diagnóstico vem através da avaliação dos sintomas referidos pelo paciente e dos sinais pesquisados no exame clínico e exames complementares requisitados pelo profissional. Tem-se que saber diferenciar o que podemos e o que não podemos tratar, bem como as limitações de cada caso.

O tratamento da ATM busca a conservação da integridade desta articulação, bem como a restauração das suas funções adequadas e da sua saúde, através da busca da harmonização dos seus componentes (dentes, ossos, sistema neuromuscular e outros). Os contatos da oclusão (mordedura) e o funcionamento da articulação podem se alterar com o envelhecimento e, por isso, o acompanhamento por parte do profissional identificará quais mudanças requerem tratamento. O objetivo do tratamento da ATM é proporcionar uma função máxima e pouca ou nenhuma dor e, para isso em algumas situações se faz necessário tratamento multidisciplinar.

As disfunções/patologias da ATM têm diferentes fatores causadores bem como diferentes consequências e, por isso, o diagnóstico e plano de tratamento deve ser bem apurado, detalhado e individualizado a cada caso.

Após um tempo de tratamento com aparelhos removíveis (tipo e acessórios nele contido escolhidos individualmente conforme a necessidade de cada caso), montados em uma postura individualizada para cada paciente, segundo a postura de descompressão, posição neurofisiológica (músculos em repouso/relaxamento) e, consequente diminuição de sinais e sintomas do problema refaz-se os exames e compara-se. Depois então pode-se fazer a reabilitação neurofisiológica com próteses e implantes ou uma Ortodontia que coloque dentes em posição correta segundo as necessidades advindas de cada paciente, mantendo equilíbrio muscular com articulação e plano de mordida (plano dentário). Uma boca adequada é a boca estética e também funcional, ou seja, que funciona bem, sem dor.

A DRA. ROSSANA NOS ATENDEU COM SUA EXPERIÊNCIA E HABILIDADE, PROPORCIONANDO NOVAMENTE UMA ATM SAUDÁVEL E FUNCIONAL, ALÉM DE ESPAÇO PARA OS DENTES PERMANENTES QUE ESTAVAM VINDO. A JORDANA VOLTOU A SORRIR E MASTIGAR SEM MEDO E FAZER O QUE MAIS AMA: CANTAR!

Fernanda Souza, mãe da Jordana
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Estética e funcional

Idade não é impedimento para ter dentes alinhados e sorriso mais jovem.

A Ortodontia é uma especialidade que dispensa esclarecimento, por ser bastante conhecida. É representada pelos aparelhos fixos, que buscam alinhamento e nivelamento dos dentes, proporcionando uma oclusão (mordedura) adequada, facilitando uma mastigação correta que resulta na estética do sorriso e função do sistema mastigatório. É representada por inúmeras técnicas, sendo hoje as mais modernas com bráquetes (pecinhas coladas nos dentes) estéticos de policarbonato/porcelana (transparentes) e bráquetes auto-ligados (não usam mais “borrachinhas”), que são uma evolução tecnológica da Ortodontia, porque possibilitam um plano de tratamento feito baseando-se na face, não permitem que as forças usadas ultrapassem o sistema biológico do paciente, recontornam a forma do arco por uma adaptação funcional do paciente e simplificam o tratamento ortodôntico reduzindo o número de visitas clínicas e tempo de tratamento.

O tratamento ortodôntico pode ser feito também como complementação do tratamento Ortopédico Funcional ou do Tratamento da Disfunção/patologia da ATM, posicionando os dentes corretamente em uma boca com músculos, ossos e articulações já com postura corrigida por estes tratamentos. Assim, a ortodontia nestes casos serve para dar estabilidade à estas posturas adequadas obtidas.

Uma dentição saudável traz boa aparência, boa pronúncia, boa digestão, o que favorece bem-estar geral e qualidade de vida. Precisamos uma Odontologia cada vez mais completa, em que o cirurgião dentista, seja qual for a sua especialidade, saiba ver dentes como parte de um complexo sistema, que precisa funcionar adequadamente, mantendo equilíbrio. Precisamos buscar ausência de doenças no sistema mastigatório, gengiva saudável, ATMs Articulações Têmporo-mandibulares) e oclusão saudáveis, função confortável e estética. Ao atingirmos estes objetivos teremos uma Odontologia completa.

Deve haver harmonia entre forma e função. Os problemas de recidivas (dentes e ossos voltando à posições erradas pós tratamento) na cirurgia ortognática e na ortodontia são muitas vezes consequências de uma não recuperação adequada das funções de língua, respiração, selamento labial e mastigação unilateral, já que estas são estímulos indispensáveis para o crescimento e desenvolvimento craniofacial, assim como para sua estabilidade. Dentes mal posicionados, além de prejudicarem a estética, facilitam a formação de cáries e gengivites, podem alterar fonética (fala) e, causar disfunções em todo o sistema mastigatório (músculos, ossos, articulação têmporo-mandibular).

Um bom diagnóstico é a chave para um bom tratamento. Precisamos entender a saúde do sistema estomatognático (desenvolvimento normal esperado) para sabermos reconhecer a doença (desenvolvimento anormal) e assim poder tratá-lo. Todos os tratamentos consistem em um bom planejamento com base no diagnóstico feito através do exame clínico e anamnese (conversa detalhada com o paciente), exames de imagens (radiografias), cefalometrias (medidas feitas em cima das radiografias), modelos de gesso, fotografias intra e extraorais, tomografia e ressonância magnética quando necessários. O plano de tratamento e o prognóstico, então são apresentados ao paciente de forma detalhada, esclarecendo os problemas encontrados, suas causas e consequências e seu devido tratamento, seja ele com aparelhos móveis e/ou fixos, conforme a necessidade de cada caso, o que possibilita um tratamento eficiente, focado e personalizado a todos os casos.

Assim, é importante e fundamental que o profissional entenda a expectativa e queixas do paciente e, então, de forma amigável e buscando o melhor resultado e alívio para o paciente, melhora da sua função bucal e, consequentemente corpórea, trazendo qualidade de vida, o que traz felicidade e realização pessoal a ambos. Após a apresentação de plano pode-se começar o tratamento. Se for uma criança em crescimento com dentes decíduos (de leite) trata-se com Ortopedia Funcional. Após correção de bases ósseas e músculos com este tratamento, se os dentes permanentes estão vindo com giros ou ainda não se encaixaram completamente podemos finalizar com Ortodontia (aparelho fixo). Se for um paciente com dentes permanentes desalinhados e bases ósseas estiverem corretas, pode-se tratar direto com Ortodontia e, se for um paciente com Disfunção de ATM pode-se tratar com aparelhos móveis desde que estes respeitem uma postura neurofisiológica, que é a postura ideal individualizada para cada paciente, postura essa obtida através dos resultados dos exames, da desprogramação (relaxamento mandibular) do paciente e bioinstrumentação com eletromiógrafo (avalia postura e função muscular da face e pescoço) e cinesiógrafo (avalia movimentos e função mandibular).

Os tratamentos são feitos aproveitando e mesclando conhecimento nestas três especialidades da Odontologia, possibilitando um tratamento que reposture especialmente a articulação (especialidade de disfunção de ATM), músculos, ossos, nervos (especialidade de Ortopedia Funcional dos Maxilares) e dentes (Ortodontia). O tempo de tratamento depende da idade do paciente, do tipo e do grau de desequilíbrio do sistema mastigatório, colaboração do paciente, o que em determinados casos exige manutenção mensal ou em períodos mais espaçados. Honestidade com o paciente, preocupação com sua saúde e bem-estar são objetivos dos nossos tratamentos.

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